domingo, 20 de outubro de 2013

REUNIÃO DO COMANDO DE GREVE NA OCUPAÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL

Hoje, 20 de Outubro de 2013 às 18hs o Comando de Greve realizará reunião na ocupação da câmara municipal para avaliar/debater o momento da luta dos trabalhadores da rede municipal de educação de Goiânia, além de também tratar da organização da assembleia geral de amanhã (21/10/2013).

2 comentários:

  1. Na tarde de hoje (20/10) ocorreu uma reunião dos grevistas no plenário da câmara onde foi dada a palavra a cada pessoa.
    Após fazer uso da palavra, um integrante da diretoria do simsed pediu uma questão de ordem para tentar denegrir minha imagem perante os colegas, pelo fato de eu não estar de greve; segundo ele, no seu entendimento, é descabível quem não está de greve fazer uso do microfone quando das discussões e das assembléias.
    Na realidade esse membro talvez tenha razão; talvez o certo são todos os professores pararem, mesmo sabendo, todos nós, que o direito constitucional de greve ainda não foi regulamentado no Brasil e que no caso de greve aplica-se a lei de greve da iniciativa privada, lei essa que é taxativa ao afirmar que 30% dos serviços devem ser mantidos.
    Mas infelizmente não tenho o poder de constranger as pessoas dentro de uma escola para que votem a favor ou contra a greve, mesmo porque nem, deveria ter votação dentro de escola. Essa é uma prática de décadas de diretores, prática essa que deve, urgentemente, ser questionada, por escrito, nas próximas pautas de reivindicações do comando de luta. Mas esses diretores são orientados pela SME para assim agir.
    Foi lamentável a forma deselegante com que o colega se posicionou, deixando a entender que quem não está de greve é, automaticamente, um aliado ou coisas do gênero. Modéstia parte elaborei a REPRESENTAÇÃO que deverá ser protocolada na MP sobre a regência, fiquei das 9:00 às 17:00h do dia 16/10/13 reescrevendo cada um dos itens da carta/proposta do Paulo Garcia, chegando inclusive a esquecer que tinha médico nesse dia; mas agora vejo que a pessoa, por estar 24hs dentro da câmara se sente no direito de constranger aqueles que de outra forma deixou sua contribuição.

    Cada um tem seu valor e forma de contribuir e não são todas as pessoas que trabalham apenas na educação. Creio ser impossível parar 100% numa greve. Dessa forma cada um tem seu juízo de valor com base na sua vida pessoal e isso não pode, creio eu, servir de referencial para alguém se colocar como o modelo de pessoa em termos de greve.

    Tenho meu estilo de luta; prefiro a caneta (a escrita, por ter facilidade); outros preferem parar o trânsito como se o cidadão tivesse culpa do salário que nos é pago, colocar fogo em pneu causando dano ao meio ambiente. De toda sorte, com esse meu modo de lutar, informo ao colega que talvez tenha sido infeliz na sua colocação, que análise da minuta do novo projeto do estatuto eu já fiz há mais de 1 mês, pensando na COLETIVIDADE de professores; se quer saber mais, eu nem preciso do salário de professor, mas mesmo assim me dedico no sentido de ficar analisando as leis que nos rege, o que deveria ser uma obrigação dos advogados do comando de luta.


    Marcos José


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  2. Mas de minha parte parabenizo a todos os professores que fizeram essa greve e digo ainda que foi um avanço. Foi uma forma de muitos pre-conceitos serem quebrados, como por exemplo aquela ideia de que o ministério público é contra os professores; na realidade a maioria das pautas de reivindicações do comando de luta poderiam ser levadas até a promotora Simone em forma de REPRESENTAÇÃO, como essa que será protocolada, referente à regência. Volto a dizer o que sempre digo: aqui em Goiás não temos a cultura de usar o MP a nosso favor, mesmo porque há o pre-conceito contra o mesmo. Sempre me coloquei à disposição do COMANDO DE LUTA para redigir toda e qualquer representação no que se refere a qualquer direito lesado de qualquer servidor. Marcos José

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